terça-feira, 21 de setembro de 2010

Não me dê um amor adestrado que senta, deita, rola e finge de morto, que late, lambe e dorme.
Apaixone-se felino, sorrateiramente, e assim que eu me distrair, me crave os dentes, as unhas, role comigo e perca-se em mim e seja tão grande a ponto de me deixar perder. 

Patricia Antoniete

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